31 de agosto de 2011

Se formar

Apesar de já ter me formado estou vivendo um momento super formatura. São amigas, colegas, ex-colegas, todos se formando por agora. Todos vivendo os mesmos momentos que vivi há nove meses atrás (antes de escrever esse texto eu não tinha noção de que fazia tanto tempo assim). As mesmas incertezas, angústias, alegrias. Coisa boa é a gente se formar! É como se fosse um filme. Tem inclusive a nossa trilha sonora. É um momento. É um dia. É tão especial. Não é especial só para quem se forma, mas para todos que, de alguma forma, participaram daquilo. Da construção que é uma formatura.

Somos formados desde sempre. Por nossos pais, amigos, pontos de vista, valores. Por tudo a nossa volta. O dia da formatura é um dia para agradecer a cada pessoa presente no momento da comemoração por ter ajudado a formar quem somos.

Eu queria ter feito um discurso no dia da minha formatura, mas achei que ia ser demais (e ia mesmo). Eu queria ter dado nome aos bois. Conhecem essa expressão? Queria ter dito com todas as palavras que estava me formando porque havia sido, antes de tudo, formada. Formada por todos os que se juntaram a mim na hora de comemorar a minha vitória. Queria ter dito que foi com aqueles rostos que eu aprendi a sorrir, por causa daquelas mãos comecei a caminhar, por aquelas experiências de vida me motivei a ser melhor sempre, por aqueles conselhos amadureci, e por cada uma daquelas pessoas que estavam na minha formatura, me tornei eu mesma.

Formatura é para os nossos pais se orgulharem de nós, nossos avós espalharem para os amigos. É para ver o quanto nossos tios se importam conosco, como nossos primos se emocionam com nossa alegria. É pra ter perto os amigos que conquistamos ao longo de toda a vida. É um momento de brindar o início de uma nova história, de dançar, de beber e de curtir.

Por isso eu acho estranho que alguém não queira se formar. Não estou falando por questões financeiras, longe disso, tenho nojo de quem come pão e arrota caviar (estou cheia de ditados hoje). Estou falando de uma pequena reunião, de meia dúzia de “comes e bebes” e de muita, mas muita emoção. Porque o tamanho da nossa festa está pouco relacionado ao do salão. Ele tem muito mais a ver com a intensidade do momento.

Pensem bem, vocês que estão para se formar. Deixar de viver esse momento por um luxo pessoal é apagar uma parte bonita da história de muito mais gente do que vocês possam imaginar. E isso é que é bom: nos darmos conta de que nossas escolhas são apoiadas, nossas conquistas são apoiadas e que tem muito mais gente ao nosso lado do que possamos supor.

Se a carapuça servir não critique o texto, comemore sua formatura! E me dêem o troco aproveitando ainda mais!



Por Manoela Soares (@manunsoares)

23 de agosto de 2011

...

Porque o amor mal resolvido é uma ferida aberta que não sangra, mas não pára de doer. Com o tempo cria casca que se arranca, e volta a nascer; e a gente arranca e volta a nascer, e aí o ferimento diminui, e quase fecha. Ele está ali. E mesmo quando fecha, ainda assim, sua marca ficará presente como cicatriz, que volta e meia, dói. E dói de novo. Sempre.



Por Manoela Soares (@manunsoares)

22 de agosto de 2011

Minhas jóias

Há uns dias atrás embestei que queria porque queria uma jóia. Eu ganhei muita coisa legal na minha formatura, o melhor de tudo foi a festa, com a presença dos meus amigos e familiares; mas uma coisa palpável, pra lembrar mesmo que ganhei de formatura, eu não tinha. E aí, um belo dia acordei, e achei que ‘precisava’ de uma jóia.

Com a proximidade do meu aniversário eu decidi: mesmo que tivesse que parcelar em 157 vezes eu ia me dar de presente algo memorável.

Acontece que o mês de agosto não tinha chegado nem na metade e meu dinheiro já tinha sumido da conta misteriosamente. Minha jóia ia ter que esperar. E, pelas minhas contas, no mínimo uns cinco anos. Quase desencanei. Na verdade, acho que tinha desencanado mesmo.

Na quinta-feira a noite, estávamos na casa da minha avó e ela se sentiu mal. Foi uma correria pra medir pressão, chamar minha prima que é enfermeira, cuidar da vó. É brabo ver que quem queria estar cuidando, por conseqüências da vida, de vez em quando precisa ser cuidado. E deve ser pior ainda para eles do que é pra nós vê-los em determinadas situações.

Sexta-feira minhas primas ficaram com a minha vó de manhã e de tarde. Assim que saí do trabalho fui pra lá. E vi minha vó como ela nunca está: fraquinha, frágil, falando baixo, deitada. E até ela falar com o médico fiquei deitada ao lado dela vendo qualquer novela que passasse. Foi um alívio (para nós as duas) quando ele ligou. Ela estava com um sintoma de virose. Não precisava fazer nada além de se hidratar. Nos sentimos bem melhor depois de saber disso.

Nesse mesmo dia, a tarde, fiquei sabendo que o pai de uma grande amiga minha tinha falecido. Foi tudo muito rápido, e nem participei desse, que deve ter sido um momento tão difícil para ela. Estudamos juntas em Porto Alegre, éramos as ‘mergulhonas’ do interior, eu de Pelotas, ela de Panambi. Depois de 2006 nós nunca mais nos vimos. Falamos pouquíssimo por telefone. E raramente estamos as duas no MSN. Como o que vivemos foi realmente muito forte, o que sentimos uma pela outra não mudou muito. Mas a verdade é que é uma vergonha não ver uma pessoa que se ama por cinco anos! É uma vergonha não ligar pra ouvir a voz dela de vez em quando. Prometi para mim mesma que não passo mais de uma mês sem ouvir a voz da Raquel e que esse ano vou ir visitá-la de qualquer jeito. É uma meta pra mim mesma!

No sábado fui jantar com meu pai. Nesse blog ainda não falei muito dele por sinal. Mas não por falta de vontade ou importância que ele tenha na minha vida. Muito pelo contrário. Talvez por causa dele é que eu tenha começado a escrever, por tudo o que eu não conseguia falar. Eu, o mano e o Felipe fomos jantar com ele, minha madrasta, a Lulu, e minha irmã Isadora (porque a Helena só quer rua agora). Comemos, bebemos, rimos, conversamos, conversamos e conversamos! Foi ótima a nossa janta! Meu aniversário quase sempre parece um “kerb”: comemoro com a família da mãe, com a família do pai, com as amigas, no trabalho, com o namorado. É festa que não termina mais. Foi uma noite incrível e na companhia de gente muito querida!

Acordei no domingo com minha mãe e meu irmão contando parabéns a você! (era dia 21, mas como a comemoração ia ser no domingo mesmo, tava tudo certo) E, então, ganhei meu presente: uma jóia. Ganhei uma jóia linda, um anel maravilhoso, que nunca mais vai sair do meu dedo!

Mas eu não escrevi todo esse texto pra falar sobre ele. (apesar de ser M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O) A tarde minhas melhores amigas passaram o dia ao meu lado, comendo, brincando, conversando, fofocando, rindo. Elas fizeram parte de várias fases da minha vida, acompanharam minha fase colégio, minha fase festa, minha fase faculdade e até minhas fases difíceis ao longo de tantos anos de amizade. Elas são os lápis de cor que pintaram a história que eu escolhi traçar. Cada linha cinza, do lápis, recebia pelo menos um sublinhado colorido feito por alguma delas. Ou um arco-íris bem grande quando estivemos todas juntas!

Bem que dizem que a gente tem que ter cuidado com o que deseja. Há um tempo atrás eu queria UMA jóia. Me sentia uma coitada porque não tinha. Era só isso, uma jóinha, mais nada. Que bobagem, né? Ganhei muitas jóias ao longo dessa semana sem me dar conta. Outras já tinha, mas foram lapidadas essa semana. Outras eu só enxerguei essa semana. E com os olhos abertos a partir de agora, tenho certeza que meus olhos vão descobrir muitas outras.

As minhas principais jóias eu nem pude escolher. Meu pai e minha mãe. Mas eles foram perfeitos. E fizeram tudo como podiam, e me amaram e me cuidaram cada um do seu jeito. Me deram vida, me deram saúde, me deram amor. Meus irmãos também não foram escolhidos, mas não poderiam ser melhores! Não teria espaço para mais amor do que isso. Meus primos, meus tios e tias, minhas avós, já vieram junto com o pacote família, para o qual eu estava destinada; e tenho certeza que foram muito bem escolhidos.

E claro, tem as jóias que escolhi a meu gosto! Que eu escolhi para completarem meu porta-jóias. São os meus amigos. Escolhidos por mim, pelos meus valores e vontades. Essas são as jóias mais raras: os amigos mesmo! Aqueles que a gente conta nos dedos para fazerem parte dos nossos dias.

Essas jóias me dão saúde, sorriso, amor, felicidade! Elas não são de pendurar no pescoço, no pulso ou no dedo. Elas são jóias de coração. Que não aparecem, mas estão ali. E eu tenho uma coisa pra dizer pra vocês: o que eu preciso é de outro porta-jóias; porque jóias, eu tenho as maiores!



Por Manoela Soares (@manunsoares)

17 de agosto de 2011

Nossa vida para os outros

“Ah, que fácil seria enfrentar o mundo se eu só tivesse os problemas da Fulana para resolver, são tão mais fáceis que os meus”. Não sei se acontece com todo mundo, mas comigo é assim. O problema dos outros é sempre mais fácil de resolver. Não me entendam mal: não é menor que o meu problema; mas é mais fácil. A solução para o problema dos outros passa pela minha frente todos os dias. Seja ela ser mais feliz, relaxar, ser mais responsável, fazer terapia, academia, aula de piano ou simplesmente chorar. Enfrentar o problema dos outros é comigo mesma.

Canso de dar conselhos pras pessoas, de dizer como elas devem agir, por que não podem se deixar levar, o que fazer, como, quando, onde, porque. É quase um lead. (termo jornalístico que se refere ao primeiro parágrafo de um texto informativo que, pelo menos deveria, conter todas as informações presentes no corpo do texto respondendo as perguntas acima descritas)

Mesmo que o problema de alguém seja imenso, seja dolorido, seja bem maior do que todos que já tive, eu tenho a solução. Eu sempre acho que tenho a solução. Para os outros.

Ontem conversava com uma pessoa muito querida. Falei das minhas angústias, preocupações, dores de estômago, tudo que me afligia. Constatei o que esperava de mim: ela tinha a solução!

Para a minha vida não consigo ser essa pessoa bem resolvida que mete o bedelho na vida dos outros. Para as minhas coisas é sempre mais complicado eu me impor. Para as pessoas que convivem comigo sempre acho que não posso dizer não. Tenho que ser sempre disponível.

Por menor que seja meu problema, a solução me parece uma pedrinha caída no fundo de um buraco estreito onde meu braço não alcança. É isso. Eu nunca estou ao alcance do que pode acabar com as minhas angústias. E eu que me achava uma pessoa super decidida me deparo com uma úlcera por falta de comunicação. Que ironia para uma comunicadora, não?

A vida das pessoas está mais longe dos nossos olhos. É fácil enxergarmos a solução para seus problemas pelo simples fato de que eles não vão nos afetar. Palpitar na solução do problema alheio não mexe no nosso círculo de amizade, não faz nos tornarmos arrogantes, sequer expressa a nossa vontade. Outra pessoa terá que desempenhar o papel de dissolver o que lhe dói, nós, os conselheiros, apenas dizemos o que é preciso para isso. O problema é quando mexe com a gente. É quando pode afetar nossa imagem no trabalho, nosso relacionamento, nossa amizade, nossa família.

O que afeta os outros é problema deles. E, possivelmente, eu tenha a solução.



Por Manoela Soares (@manunsoares)

16 de agosto de 2011

Fazer Aniversário

Quando a gente vê, passou. Os anos, os aniversários, os natais, tudo. Tudo tem passado bem depressa, pelo menos para mim. Semana que vem é meu aniversário e eu nem tive tempo de esperar por isso. Não fiz contagem regressiva, não escolhi presente (só um por acaso ontem, né amor?), não planejei o que quero fazer, o que quero comer, nada. Não sei como vai ser o dia do meu aniversário. Pra completar, dia 22 de agosto cai numa segunda-feira, então, provavelmente eu nem curta direito meu dia.

Mas a moral do aniversário não é essa. Claro que deve ser um dia especial, que é preciso se dar algo de presente. Mas é preciso avaliar. Acho que essa é a palavra: avaliação. Eu até que gosto de fazer aniversário, mas é bem mais ou menos. No último tive uma virose que me atacava a cada cinco minutos, no penúltimo um ataque de choro, e na próxima segunda-feira vamos ver o que me espera.

Mas sobre a avaliação mesmo. Fazer aniversário é dar-se conta de que já não somos mais quem fomos um dia. Crescemos. Fazer aniversário é enxergar mudança. É planejar futuro. É ganhar presente também, mas é mais, é trazer pra perto quem a gente ama, é ver quantas pessoas sorriem ao nosso lado, é ter certeza de quem se quer perto.

Ano passado eu era uma outra pessoa. Que já não sou mais. Nessa mesma época há um ano, minha preocupação era única e exclusivamente com o meu TCC, e eu realmente achava que era uma grande responsabilidade. Quem vai fazer aniversário esse ano já não é mais a mesma pessoa. Minhas responsabilidades hoje são maiores do que citar autor depois de cada parágrafo. É preciso criar, sempre e de forma contínua. Senão, como diria uma grande profissional que conheci “Outra pessoa senta na tua cadeira”.

Essa semana eu pensava nisso. Em como o tempo passa e em como a gente muda. No quanto não esperei por esse aniversário que tá aí, no quanto era diferente neste mesmo dia no ano passado.

No meu aniversário eu desejo que possa comemorar minhas conquistas, minha família, meus amigos, minha vida, minhas escolhas, meus erros, meus defeitos, minhas qualidades, minhas loucuras e meus medos. Nesse ano desejo conviver com cada uma dessas coisas, como se elas fizessem parte de quem sou, respeitando-as e afastando-me do que não me faz bem. Sim, esse ano desejo me afastar: dos meus acessos de raiva, da minha falta de paciência, do que não me faz sentir bem, do que não me faz sentir inteira, do que não me acrescenta em nada, do que não muda a minha vida, do que me causa úlcera, do meu estresse, dos ‘quase’ que nunca acontecem.

Desejo comemorar muita paz para mim mesma. E desejo precisar cada vez mais dela.

E sendo assim, se tudo der certo, Feliz aniversário pra mim! E um ano cheio de realizações!



Por Manoela Soares (@manunsoares)

10 de agosto de 2011

A idade de cada um

Muito bonito dizer que o jovem dentro de nós nunca pode morrer. Que mania essa que as pessoas têm de dizer que as pessoas precisam manter o espírito de uma criança, a cabeça de um adolescente, o corpo de um jovem? Acho isso tudo uma bobagem e explico porque.

Um senhor de 80 anos não precisa colocar piercing, nem ouvir rock “a todo pau”, nem usar bermuda de surfista. Aliás, favor ele nos faz se nunca fizer nada disso. Pode até ser preconceito meu. Acho que até por gostar mais de quem sou agora, do que de quem era quando mais jovem, fico barbarizada (e essa é a palavra), fico realmente barbarizada com atitudes de pessoas que já não tem mais idade para certas coisas.

Desculpem, isso não tem nada a ver com vocês. Mas eu precisava externar essa minha piedade a quem insiste em não crescer. Medo de que, as pessoas têm? De tornarem-se adultas? De precisarem assumir responsabilidades? De serem cobradas e de terem de responder por aquilo que fazem?

A Síndrome do Peter Pan pode nos açoitar numa manhã de quarta-feira, em que desligamos o despertador e pensamos:

- Hoje não faz mal chegar mais tarde. Não devo fazer tanta falta.

Mas ela não pode nos perseguir o resto da vida e andar colada na gente sem abrir espaço para as oportunidades. Sim, porque quem não cresce perde oportunidades. Nem que seja de ficar quieto.

Adultos sabem a hora de silenciar. A hora de trocar o vocabulário para falar com alguém que encontra-se em um cargo superior ao seu. A hora de brincar, de passar um trote. A hora de parar - principalmente, a hora de parar. E a hora de trabalhar mesmo. De pegar junto. De mostrar a que veio. De prestar serviço. De se interessar.

Não acho que as pessoas precisam manter-se jovens. Acho que o termo não é esse. Elas precisam manter-se ativas e aproveitar cada uma das fases de sua vida com o que elas oferecem de melhor. E viver isso para que depois as outras pessoas não tenham que ficar aguentando as frustrações de quem nunca deixou de ser uma criança inconsequente. O negócio é aproveitar a vida, mas sem deixar de ser responsável. É saber que cada atitude tomada é uma semente de algo que vai crescer e, se bem cuidado, dar frutos.

Tenho certeza que ainda vou topar com muitos Peter Pans na minha vida. Outros tantos devem me achar uma careta. Nunca disse que não era. Mas pelo menos nunca ninguém vai dizer que não vivi as fases da minha vida. Vivi e passei por elas. Passei. Porque a cada aniversário não comemoro só mais um ano de vida. Comemoro o que aprendi nesse ano e o que vou fazer com isso daqui pra frente.

E desculpem a agressividade, mas se eu não fizesse isso, hoje alguém ia ficar sem pescoço!



Por Manoela Soares (@manunsoares)

9 de agosto de 2011

Satisfação

Já estava com alguns textos na cabeça ultimamente, mas ainda não havia passado para o papel. A falta de tempo é uma coisa que se faz presente ultimamente. Quase não tenho tempo pras minhas coisas, pras que eu estou com vontade de fazer. Logo eu, que sempre achei de última quando uma pessoa não atende sequer a um telefonema reclamando da falta de tempo, me dou conta, já no fim do dia, que tinha que ter ligado pra alguém.

Esqueci. Faltou tempo para a cabeça ficar livre e pensar: eu preciso fazer um telefonema.

Aí eu me deparo com situações chatas. Por exemplo, minha amiga mora em Caxias, se mudou há pouco tempo. Faz uma falta danada ao meu lado todo dia, mas às vezes não ligo pra dizer isso. Vou deixando, deixando, e passa. Na ultima semana ela esteve aí. Aqui. Inclusive no mesmo bairro que eu moro. Prometi ligar, combinar algo, pelo menos passar para dar um beijo. Adivinhem? Esqueci! E isso que era final de semana. Eu Nem tinha tantos prazos assim, mas acumulei visitas, abraços, presença, e acabei não ligando para a minha amiga. No momento que escrevo esse texto, ainda não liguei. Talvez antes de publicar eu fale com ela, já que também estou com saudade. E além de me desculpar pelo esquecimento preciso dizer que ela está me fazendo falta.

Escrevi esse texto pra botar pra fora que estou sem tempo mesmo. Meu blog está abandonado, pobrezinho, mas não é por desamor. Não sei se a barra vai aliviar em breve, pelo jeito as tarefas só aumentam. O que posso prometer é que sempre que possível, vou atualizar o blog! O possível é que tá complicado de acontecer ... mas ...



Por Manoela Soares (@manunsoares)